Definitivamente, eu falo quando eu quiser…
Posted 22 de setembro de 2010
on:E ela falou. “DODÓI” foi a palavra.
Foi no sábado na casa da tia Sil, no ensaio do coral. Diante de várias testemunhas e a própria mãe, que segundo me contaram, ficou em choque pelo susto.
Hoje eu a levei a escola e a professora pediu pra falar comigo. Queria saber sobre os exames feitos para investigar o atraso na fala da nossa Kame. E nenhum exame trouxe NADA.
Temos uma criança totalmente saudável e normal em casa. Na verdade, muito sem-vergonha e preguiçosa.
A tia então me falou do quanto a Laura está diferente. A Laura que entrou na escolinha no começo do ano já é passado.
Hoje temos uma Laura mais interativa com as tias. Com as crianças já é um pouco mais complicado, mas é a fase. Fiquei olhando hoje a sala de aula por alguns minutos e achei extrema graça: todas as crianças brincavam… SOZINHAS. É da faixa etária mesmo. A Tia me disse que apenas duas delas, que são um pouco mais velhas é que costumam brincar juntas, mas mesmo assim brigam feito cão e gato.
Hoje em dia, quando a descemos do carro, ela segue pela calçada até a porta da escola, cumprimentando seus azulejos favoritos (na calçada de cimento, existem azulejos pintados espalhados. Ela se agacha e toca um por um dos que ela gosta até chegar na porta). Os porteiros lhe dão bom dia, mas ela não responde, entra e segue as setas feitas com ladrinhos, apontando para a entrada da casa principal da escola. Ali, ela já segue em direção à sua sala de aula e entra direto. Nem tenho que me preocupar. Apenas olho lá pra dentro pra ver o que ela está fazendo e me despeço das tias.
Na hora de vir embora, o Papai conta que ela acena para as tias e fala “tau”, como contei antes. Fala ‘tau’ pros porteiros e etc.
Em casa, ela está mais ‘sociável’ e requisita mais nossa companhia. Principalmente a minha.
Nos dias em que não tive trabalho, eu sentei com ela para brincar e ver tv. Então, agora ela me chama, pegando pela mão, para que eu vá com ela.
Está muito faladeira esta semana. Na lingua dela, mas tá falando pelos cotovelos. É até engraçado.
Enfim, fiquei feliz com o comentário da Tia sobre a evolução do comportamento da Laura.
É um grande progresso mesmo pra uma criança que se recusava a interagir com as pessoas.
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